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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Fauna urbana - Otakus

Dando continuidade ao artigo "taxonomia dos seres que habitam a internet", darei aqui início a uma série chamada "Fauna urbana"; uma análise de alguns dos curiosos seres que encontramos sujando as nossas ruas. Começo a série com uma espécie mais recente, derivada em parte do já esmiuçado Movimento Emo. Se você já andou, em qualquer dia da semana, pelo Bairro da Liberdade, já deve ter sujado o sapato num desses. Sim, fariseus, falarei hoje dos OTAKUS.



Otaku (Nihongo mentecaptus) é uma dentre as várias espécies de bestas que sujam vagam entre as ruas das nossas cidades e contribuem de formas bizarras para o vasto oceano de pornografia e estupidez da Internet. São parentes diretos dos nerds e dos emos, sendo considerada a hipótese do otaku ser um híbrido dos dois.

Taxonomia: Otakus podem ser identificados pelo uso ostensivo e incoerente de adereços infantis e sem sentido nas ruas, tais como gorros com orelhinhas de animais, bandanas com chapinhas de metal e símbolos sem sentido, camisetas de desenhos animados e frases de caminhão manjadas ou idiotas. Alguns também usam maquiagem podre, tintura capilar de farmácia, piercings nos lábios e narinas; também ocorrendo combinações entre esses vários elementos. Não obstante, a grande maioria otaku pode ser vista portando mochilas pesadamente cobertas com chaveiros dos mais variados tipos; porém, apesar dos vários esforços científicos, podemos apenas estimar que o conteúdo interno dessas mochilas sejam gibis (conhecidos como mangás), revistas Capricho, mais chaveiros e o sagrado alimento dos otakus; o líquido conhecido como Mupy.
Fisicamente, otakus machos ostentam uma faixa de peso que vai desde a extrema magreza até a obesidade, apresentam pele doentiamente pálida devido aos vários dias e noites colados na frente do PC upando suas contas de ragnabenga e um cheiro acre de pipoca de microondas, pelos mesmos motivos citados anteriormente. Fêmeas otakus são em sua maioria obesas e horripilantemente feias, existindo alguns raríssimos casos de otakas mais bonitinhas. Não obstante, tanto machos como fêmeas apresentam pele com oleosidade acima da média, aparelhos ortodônticos e idade mental de aproximadamente 7 ou 8 anos de idade.

Preciso dizer mais alguma coisa?

Comunicação: O idioma otaku é basicamente um dialeto derivado do miguxês com a adição de termos japoneses como "SUGOI!", "BAKA!", "Hentai","Yatta!", entre outros, mas sempre de forma pobre e limitada. Tais elementos também são incorporados à linguagem escrita, com a adição também de emoticons incompreensíveis e o uso indiscriminado e aleatório de caixa alta. O som da pronúncia otaku se assemelha muito aos fonemas emitidos por crianças de 6 anos de idade e portadoras de autismo.
Notável também é a obstinada tentativa de exibir alguma capacidade retórico-argumentativa, principalmente em comunidades virtuais que não partilham de sua visão religiosa e cultural. Exemplo: entrar num fórum de futebol e criar um tópico alegando que Tsubasa Osora joga mais que o Pelé ou criar um texto de 10 páginas em algum blog capenga sustentando uma tese de 3.500 pontos sobre o porquê de anime ser melhor que um filme do Jean-Luc Goddard. Entretanto, como suas capacidades de raciocínio lógico e comunicação verbal são extremamente obtusas e limitadas, no fim tudo acaba se resumindo a argumentos do calibre de "vocês têm inveja de mim e do (insira nome do personagem de anime aqui)", "vocês não têm cultura pra assistir anime", "vocês não merecem falar comigo" e ofensas de extremo baixo calão como "mané", "baka", "imbecil", "cabeça de cocô" e por aí vai. Confira aqui uma típica postagem otaku, bem como as reações a ela.

Cultura: Como todos devem saber, cultura otaku é cultura japonesa na sua forma mais estereotipada e simplorizada para ser mais facilmente deturpada e absorvida. TUDO na cultura otaku é chupinhado de alguma forma bem tosca do japão, sejam com os quadrinhos; ditos mangás; com os desenhos animados regados à pornografia barata e sangue aos baldes, games (sempre em japonês, apesar de não entenderem merda alguma), pornografia gay e tudo mais que dê pra ser copiado. Tal nipofilia chegou ao cúmulo de criarem uma nova religião: a Igreja Haruhista do Oitavo Dia, onde louvam a Toda-Poderosa deusa do anime Haruhi, dedicando a ela várias bronhas e orgias Yaoi regadas a muito Mupy e J-rock.

Acreditem ou não, essa é Haruhi Suzumiya, Deusa e criadora de todo o universo segundo o Haruhismo.

Também faz parte da cultura otaku o chamado Cosplay, prática que consiste em criar fantasias de seus personagens de animê favoritos. O problema é que, além dessa prática ser de uma infantilidade gritante, certas roupas simplesmente não ficariam bem na realidade, bem como certas pessoas não nasceram pra esse tipo de coisa. O resultado você vê abaixo e aqui.



Reprodução: um fato curioso sobre os otakus é que a raça já deveria ter sido extinta, tendo em vista que os seres dessa espécie não se acasalam. Os espécimes machos aparentam sentir repulsa ou medo do sexo oposto, além de exibirem um quadro de hipogonadismo relacionado a anos e anos de práticas onanísticas ou atrofiamento por falta de uso, sem contar a crescente prática homossexual por parte destes indivíduos. Os espécimes do sexo feminino também exibem certo desinteresse pelo sexo oposto, preferindo um tórrido caso de amor platônico imaginário com algum personagem de anime. Algumas chegam a sentir atração por - pasmem! - otakus homossexuais! Não obstante, as poucas otaku fêmeas (também chamadas de otomes ou otakas) mais bonitas estão em processo de extinção devido a um enorme processo de metamorfose para outras modinhas como HSM e Indie, deixando os otakus machos com cada vez menos escolhas senão as mulheres virtuais, os buracos das rodas dos carros e os braços de seus próprios companheiros.

Eis aqui o perfeito exemplo da cama de um macho otaku. Se repararem na caixinha de lenços no canto superior, perceberão o quão solitários são estes indivíduos

Alimentação
: Os hábitos alimentares otakus são simples e pouco variados, consistindo basicamente de miojo lámen, Yakissoba fuleiro feito nas barraquinhas da Praça da Sé e do sagrado manjar dos Deuses Otakus; a bebida prometida pelos Deuses: o Mupy; suquinho pasteurizado feito de frutas em decomposição, yakult e Sêmen bovino. Alguns mais radicais chegam a fazer preparados alcólicos misturando refrigerante Dolly e aguardente vagabunda; criando assim o famoso tubão. Incrível como alguns seres acham que ficam bêbados com isso.

Contemplem o Mupy, bebida favorita de todo e qualquer otaku

Relações sociais: Otakus são solitários e tímidos por natureza; raramente saem de casa (ou, mais especificamente, da frente do computador), porém, ao topar com um na rua, ele sempre estará de cabeça baixa em postura retraída, tímida e defensiva. Em grupos, porém, a situação muda: de repente eles ficam extrovertidos, conversam fazendo barulho e até ganham confiança o bastante para provocarem e insultarem terceiros que não partilham de sua "felicidade". A verdade é que, quando em bandos, essas criaturas se tornam verdadeiras pragas, tomando de assalto os lugares por onde passam, assim como seus antepassados emos faziam antes da retaliação Punk/Skinhead que dividiu o movimento. Um exemplo dentre milhares foi a invasão otaku ao metrô carioca, em 2007:


Habitat: Otakus, por serem criaturas retraídas e vagabundas, saem pouco de casa e são capazes de ficarem até dias a fio dentro de seus quartos Bronhando brincando no computador ou assistindo anime. É no quarto do otaku que o mesmo arquiva todas as suas tranqueiras posses: coleções de mangás, DVDs de anime pirateados, coleções de bonequinhos e brinquedinhos de putaria, chaveiros, mupy e etc.

Repare na tonelada de brinquedos e imagens de cunho sexual, mostrando a obcessão desses anormais por Hentai

Entretanto, existem vários locais propícios para se analisar o comportamento social e os hábitos otakus; um deles é o Bairro da Liberdade, em São Paulo, lugar onde otakus se reúnem alegremente para gastar a mesada com chaveiros, DVDs, mangás e toda sorte de lixo, sempre conversando alto e ostentando suas gloriosas touquinhas de orelhinhas e bandaninhas de Naruto, o primeiro ninja a usar roupa de gari na história.

Isso é pra ser um ninja?

Outro ambiente altamente propício para tais estudos são as famigeradas Feiras de Anime, eventos que, por sí só, mereceriam um artigo a parte. São nesses eventos que os otakus mais xiitas se reunem para jogar RPGs, verem quem tem o cosplay mais ridículo, verem quem canta pior no karaoke e negociarem suas tralhas. É incrível também como a concentração de otakus nas ruas aumenta em época de evento; eles ocupam metrôs, ônibus, trens e quaisquer outros meios de transporte público. Alguns envergando seus cosplays ridículos e portando suas espadinhas de espuma
com 2 metros de comprimento. Não é preciso avisar para tomar cuidado, já que o ambiente num desses eventos é EXTREMAMENTE bizarro e você, humano normal, corre grandes riscos de ser ferido por uma Zangetsu da tramontina portada por um otaku viciado em crack. Sei que parece um exagero, mas houve uma feira desse tipo em Minas Gerais que se mostrou uma visão do inferno: três pessoas foram esfaqueadas, uma garota foi violentada no banheiro e mais de dezenas de pessoas se envolveram em brigas.

Cena comum em evento de anime. Adivinha o que vai acontecer?

Sem dúvida o maior evento desse tipo é o (quase) mundialmente famoso Anime Friends. Otakus do país inteiro são atraídos para São Paulo quando chega a época dessa palhaçada apenas pela chance de ver algum dublador desconhecido (pleonasmo?) ou expor seu belo modelito na fila do evento. Pode-se dizer que o AF é o equivalente otaku do The Game dos Highlanders, Onde só se pode haver UM. Um entre os cosplayers, um entre os jogadores de Tibia, um entre os cantores de Karaoke, um entre todos os retardados que envergam suas faquinhas-ninja de cortar rocambole e UMA entre as gurias retardadas que fazem cosplay hentai pra tentar atrair algum otaku. Em vão. Sem dúvida um evento de primeira linha, não acham?

Cosplay hentai no Anime Friends: tentativa infrutífera de atrair a atenção dos otakus onanistas.

É isso aí, cambada! Até a próxima.

2 Desocupados comentaram esse post:

Anônimo disse...

primeiramentee o senhor va a merda antes que eu me esqueça,voce so escreveu esse texto de merda porque alguns nerds se derao ao trabalho de criar o computador domestico.segundo,voce é pior que emo,provavelmente um daqueles funkeiros drogados que so pensa em pegar vagabunda.Como muitos,conheci minha namorada em um evento.terceiro,voce só assiste filme dublado graças aos "dubladores desconhecidos"(olha que interessante,nao sabia que funkeiros conheciam o significado da palavra pleonasmo)porque certamente voce nao fala ingles.E por ultimo,va ver ursinhos carinhosos,seu merda,e deixe nos nerds assistindo coisas de verdade.aproposito duvido que voce publique esse comentario.

VulgoLobo disse...

mimimi. Já vem os comentários clichês de otakus "wapaneses". Hahahah. Agora quem não curte essas merdas é funkeiro e analfabeto?
Ohhhhh, toda cultura da humanidade se resume a essas japonices? Ah saí do pc moleque. Vai beber, ficar de porre, e a guria gorda que você pegou o msn num evento de anime tecnicamente não é sua namorada.
=]
Atenciosamente, lobo